Já saiu o ranking completo do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) 2009. Este mede os avanços alcançados por um país em três aspectos: vida longa e saudável (baseado na esperança média de vida ao nascer), acesso ao conhecimento (baseado na alfabetização e na escolarização) e nível de vida digno (baseado no PIB per capita associado ao poder de compra em dólares americanos). O Brasil está na 75ª posição no ranking do IDH, que avalia 182 países considerados de alto desenvolvimento humano – aqueles com IDH superior a 0,800. No último levantamento, o país aparecia na 70º posição (Cf. PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Dentre outras constatações, o relatório denuncia que apesar das melhorias significativas registradas ao longo do tempo, o progresso tem sido irregular. Muitos países testemunharam retrocessos nas últimas décadas devido às retrações econômicas, às crises induzidas por conflitos e às epidemias. E tudo isto antes de se sentir o impacto da atual crise financeira mundial. Aos cinco países que se destacaram por terem subido três ou mais posições: China, Colômbia, França, Peru e Venezuela. O relatório da ONU atribui esse avanço aos aumentos nos rendimentos e na esperança média de vida. Na China, na Colômbia e na Venezuela, houve também uma melhoria significativa na educação (Idem).
O pensamento social da Igreja, mais uma vez, é de extremamente lúcido nas suas análises. O Papa Bento XVI, na sua última Encíclica (Caritas in Veritate), em consonancia com o pensamento de Paulo VI, diz que o desenvolvimento implica liberdade que possibilita a responsabilidade que eleva a vocação do homem a sua transcendência. Segundo ele, com o termo “desenvolvimento”, o seu predecessor queria indicar, antes de mais nada, o objetivo de fazer sair os povos da fome, da miséria, das doenças endêmicas e do analfabetismo. E isto significa, “do ponto de vista economico, a sua participação ativa e em condições de igualdade no processo economico internacional; do ponto de vista social, a sua evolução para sociedades instruídas e solidárias; do ponto de vista político, a consolidação de regimes democráticos capazes de assegurar a liberdade e a paz (Cf. caritas in veritate, n. 21)”.
O desenvolvimento por ser policêntrico, não pode se preocupar só com o seu crescimento, enquanto cresce também as desigualdades. Ele denuncia que a corrupção e a ilegalidade estão presentes tanto no comportamento dos sujeitos economicos e políticos dos países ricos, antigos e novos, como nos nos príoprios países pobres, que no Brasil vem a enquadrar esta denuncia. Por que que ele afirma que não é suficiente progredir do ponto de vista economico e tecnológico; é preciso que o desenvolvimento seja, antes de mais nada, verdadeiro e integral (n. 23). Por exemplo, no Brasil o desenvolvimento humano não acompanhou o desenvolvimento econômico! Houve uma queda no ranking de 70º para 75º. Para o Pontífice, “o homem é o protagonista, o centro e o fim de toda a vida economico-social (n. 25)”. Em muitos países pobres corre o risco de aumentar uma insegurança extrema de vida, que deriva da carência de alimentação: “a fome ceifa ainda inúmeras vítimas. Dar de comer aos famintos, para toda a Igreja, é um imperativo ético, que é resposta aos ensinamentos de solidariedade e partilha do seu Fundador, o Senhor Jesus (n. 27)”. Por isso a maturação da consciência para que a alimentação e o acesso à água como direitos universais de todos os seres humanos, sem distinções nem discriminações. Sublinha que um dos aspectos mais evidentes do desenvolvimento atual é a importância do tema respeito pela vida, que não pode ser de modo algum separado das questões relativas ao desenvolvimento dos povos. “A abertura à vida está no centro do verdadeiro desenvolvimento. Quando uma sociedade começa negar e a suprimir a vida, acaba por deixar de encntrar as motivações e energias necessárias para trabalhar ao serviço do verdadeiro bem do homem (n. 28)”.
Por fim, com a novidade principal da explosão da interdependencia mundial (globalização), a proposta da DSI continua sendo uma proposta fundamental capaz de elevar o gradual e permanente índice de desenvolvimento humano dos povos. Assim o seja!
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Responsabilidade conjunta na Educação
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educação
Nós saímos duma fase muito importante para a efetiva concretização da Democracia. Nos municípios aconteceu o que se poderia chamar de uma “circunstanciada e bem demarcada forma de eleição”. Foram escolhidos os gestores municipais (prefeitos) com os demais fiscalizadores do que os primeiros vão realizar em favor do Povo, ou seja, os vereadores. Eles devem ter em vista, para uma justa administração, os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (CF. Caput, art, 37)!?!?!? (...). Convém que seja tratado e buscado pelas pessoas o que estes princípios significam para a Administração Pública e se eles são autenticados pelos chefes do poder executivo e membros do legislativo dos diversos municípios.
Um leitor atento poderia pensar que a reflexão giraria em torno destes pontos; contudo, o que fica é a provocação: nas diversas realidades, estes elementos são trabalhados? Com a crise ética e a falta de gestores preparados para assumir estas funções, o que vemos é a infeliz presença de pessoas incompetentes para conduzir a “res publica”. Esta constatação nos remete a um desafio muito atual e necessário, a saber: qual o nível de educação e que tipo de formação estão sendo oferecidas nas escolas e universidades? Quais fontes e autores são estudados nos cursos preparatórios? Que ideologias são tidas como bases de pensamento nos ambientes acadêmicos? Quais destas formas de pensar são ‘boas’? Existe uma que de fato ‘harmonize’ a pessoa como sujeito da sua história, implicando todos os relevantes individuais e sociais? Hoje se fala muito numa formação personalista e afetiva; mas podemos perguntar: ela tem espaço nas estruturas capitalistas que se alimentam e só sobrevivem pela supremacia econômica de alguns e a degradação e exclusão da maioria? Pela objetivização do humano pelo empresarial? Onde vamos parar? Que modelo de educação nós queremos? Existe uma possibilidade? Estas inquietações precisam fazer parte da gestão de qualquer gestor, que, mesmo sem formação técnica, seja consciente da importância da educação para o futuro do nosso povo.
Sendo assim, nos provoquemos e sentemos para o diálogo. As várias instituições têm muito para oferecer nas várias instâncias dos municípios. Se essa possibilidade ainda não foi veiculada pelo Estado, podemos articulá-la pelas vias municipais. Não é mais concebível, na atualidade, poderes isolados. Pensemos no que significa pensar a posmodernidade. O que ela pode nos dizer no que concerne à “arte de lidar com o poder hoje”? Vale a reflexão! Tomemos a responsabilidade pela educação como uma bandeira comum. A própria integração dialógica e, quiçá, somente ela, possibilitaria uma linha de formação permanente que correspondesse às necessidades humanas e aos anseios da cultura posindustrial.
Quem se habilitar a lutar por este objetivo já começará bem o seu mandato. Pois, “a educação, direito de todos e dever do estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (CF. Caput, art, 205). Por isso que, o reconhecimento e a interação das diversas instituições que têm a credibilidade da Sociedade, sejam tidos como importantes para concretização destes planos localizados que incluam principalmente o Município, a Igreja, as Universidades e as Famílias. Com valores e sem ressentimentos podemos fazer a nossa parte. Assim o seja!
Um leitor atento poderia pensar que a reflexão giraria em torno destes pontos; contudo, o que fica é a provocação: nas diversas realidades, estes elementos são trabalhados? Com a crise ética e a falta de gestores preparados para assumir estas funções, o que vemos é a infeliz presença de pessoas incompetentes para conduzir a “res publica”. Esta constatação nos remete a um desafio muito atual e necessário, a saber: qual o nível de educação e que tipo de formação estão sendo oferecidas nas escolas e universidades? Quais fontes e autores são estudados nos cursos preparatórios? Que ideologias são tidas como bases de pensamento nos ambientes acadêmicos? Quais destas formas de pensar são ‘boas’? Existe uma que de fato ‘harmonize’ a pessoa como sujeito da sua história, implicando todos os relevantes individuais e sociais? Hoje se fala muito numa formação personalista e afetiva; mas podemos perguntar: ela tem espaço nas estruturas capitalistas que se alimentam e só sobrevivem pela supremacia econômica de alguns e a degradação e exclusão da maioria? Pela objetivização do humano pelo empresarial? Onde vamos parar? Que modelo de educação nós queremos? Existe uma possibilidade? Estas inquietações precisam fazer parte da gestão de qualquer gestor, que, mesmo sem formação técnica, seja consciente da importância da educação para o futuro do nosso povo.
Sendo assim, nos provoquemos e sentemos para o diálogo. As várias instituições têm muito para oferecer nas várias instâncias dos municípios. Se essa possibilidade ainda não foi veiculada pelo Estado, podemos articulá-la pelas vias municipais. Não é mais concebível, na atualidade, poderes isolados. Pensemos no que significa pensar a posmodernidade. O que ela pode nos dizer no que concerne à “arte de lidar com o poder hoje”? Vale a reflexão! Tomemos a responsabilidade pela educação como uma bandeira comum. A própria integração dialógica e, quiçá, somente ela, possibilitaria uma linha de formação permanente que correspondesse às necessidades humanas e aos anseios da cultura posindustrial.
Quem se habilitar a lutar por este objetivo já começará bem o seu mandato. Pois, “a educação, direito de todos e dever do estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (CF. Caput, art, 205). Por isso que, o reconhecimento e a interação das diversas instituições que têm a credibilidade da Sociedade, sejam tidos como importantes para concretização destes planos localizados que incluam principalmente o Município, a Igreja, as Universidades e as Famílias. Com valores e sem ressentimentos podemos fazer a nossa parte. Assim o seja!
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Dízimo: Sinal de pertença eclesial
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dízimo
"A missão da Igreja é anunciar o Evangelho a todas as criaturas. Cristo, luz dos povos, que brilha na Igreja, deve iluminar todos os homens (Cf. LG 1)". A missão da Igreja é essencialmente missionária. Ser missionário é ouvir, meditar e viver o que Jesus ensinou e praticou. O elemento sintético da cristologia dos evangelhos está formulada nesta possibilidade, a saber: o Jesus Cristo com o qual se faz uma experiência no tempo de Deus, ou seja, hoje; é o mesmo que através do discípulo é testemunhado no espaço dos homens.
A pastoral do dízimo é essencialmente missionária. O objetivo é promover a evangelização de cada pessoa e da sociedade. Tanto quanto às demais pastorais, esta deve ser meio de santificação do cristão batizado. Só o cristão consciente da sua fé e da sua pertença a uma comunidade de fiéis é um dizimista autêntico. O dízimo precisa ser uma experiência da fé da pessoa que se abre à solidariedade. Se pode dizer que ele se configura no que São Tiago diz na sua carta: “a fé se não tiver obras é morta em si mesma. Poderá mesmo alguém dizer: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras” (Cf. Tg 2,17-18). O dízimo é conseqüência da confiança que o fiel tem da ação de Deus em sua vida e na Igreja como “o sacramento ou o sinal e instrumento da união com Deus e da unidade de todo o gênero humano” (Cf. LG, Idem.).
O dízimo educa para a comunhão e a partilha. Ele não pode ser tratado como expressão legal da “doação do dízimo segundo o costume”. O ponto central da conscientização do dízimo é a “conversão” para partilha (Cf. 1Cor 16,1-2; 2Cor 9,1-15). A dinâmica do dízimo é essencialmente comunitária. Ela não se sustenta como meio individual da prática da filantropia que, por sua vez, acarreta dois riscos: 1) A manipulação das pessoas e 2) A oferta comutativa, ou seja, a oferta do dízimo na expectativa de benefícios individuais. A teologia da prosperidade, pregada pelas comunidades neopentencostais, e nalgumas situações por grupos, e padres católicos, está repleta desta prática. Para ser reconhecida como virtude cristã, o dízimo tem que ser expressão de amor e de liberdade interior. O que se observa na comunidade é que os dizimistas perseverantes são também os mais organizados economicamente. As pessoas pontuais na doação do dízimo são mais organizadas internamente com suas responsabilidades. O dízimo é um fator de formação da pessoa. Por ser um cristão mais consciente, devido à escuta da Palavra de Deus e a vivência da mística sacramental, o dizimista torna-se também um bom cidadão. O discurso de, que, quem é dizimista recebe o triplo é demagógico e desonesto. Como prática cristã, o dízimo nos forma para vivência das virtudes teologais (Cf. 1Cor 13,1-13). As pessoas que na Igreja são dizimistas por simples simpatias, quando surgirem quaisquer dificuldades de relacionamentos, com o padre ou com outro membro da comunidade paroquial, logo deixarão de colaborar com o bem material e, consequentemente, com o bem espiritual da Igreja.
Por fim, o dízimo precisa ser tratado como sinal de pertença eclesial. A vida do fiel que é discípulo de Cristo e, que, pelo seu batismo está consagrado e vinculado a Deus e a uma comunidade cristã se une completamente a todos os desafios econômicos, formativos, missionários e caritativos do Povo de Deus. O cristão que ama a Jesus Cristo e a sua Igreja, na pessoa de cada irmão, será um dizimista feliz e comprometido com o projeto do Reino de Deus. Para o que é do Senhor nós guardamos e consagramos a melhor parte. Este é o sentido do dízimo. Assim o seja!
A pastoral do dízimo é essencialmente missionária. O objetivo é promover a evangelização de cada pessoa e da sociedade. Tanto quanto às demais pastorais, esta deve ser meio de santificação do cristão batizado. Só o cristão consciente da sua fé e da sua pertença a uma comunidade de fiéis é um dizimista autêntico. O dízimo precisa ser uma experiência da fé da pessoa que se abre à solidariedade. Se pode dizer que ele se configura no que São Tiago diz na sua carta: “a fé se não tiver obras é morta em si mesma. Poderá mesmo alguém dizer: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras” (Cf. Tg 2,17-18). O dízimo é conseqüência da confiança que o fiel tem da ação de Deus em sua vida e na Igreja como “o sacramento ou o sinal e instrumento da união com Deus e da unidade de todo o gênero humano” (Cf. LG, Idem.).
O dízimo educa para a comunhão e a partilha. Ele não pode ser tratado como expressão legal da “doação do dízimo segundo o costume”. O ponto central da conscientização do dízimo é a “conversão” para partilha (Cf. 1Cor 16,1-2; 2Cor 9,1-15). A dinâmica do dízimo é essencialmente comunitária. Ela não se sustenta como meio individual da prática da filantropia que, por sua vez, acarreta dois riscos: 1) A manipulação das pessoas e 2) A oferta comutativa, ou seja, a oferta do dízimo na expectativa de benefícios individuais. A teologia da prosperidade, pregada pelas comunidades neopentencostais, e nalgumas situações por grupos, e padres católicos, está repleta desta prática. Para ser reconhecida como virtude cristã, o dízimo tem que ser expressão de amor e de liberdade interior. O que se observa na comunidade é que os dizimistas perseverantes são também os mais organizados economicamente. As pessoas pontuais na doação do dízimo são mais organizadas internamente com suas responsabilidades. O dízimo é um fator de formação da pessoa. Por ser um cristão mais consciente, devido à escuta da Palavra de Deus e a vivência da mística sacramental, o dizimista torna-se também um bom cidadão. O discurso de, que, quem é dizimista recebe o triplo é demagógico e desonesto. Como prática cristã, o dízimo nos forma para vivência das virtudes teologais (Cf. 1Cor 13,1-13). As pessoas que na Igreja são dizimistas por simples simpatias, quando surgirem quaisquer dificuldades de relacionamentos, com o padre ou com outro membro da comunidade paroquial, logo deixarão de colaborar com o bem material e, consequentemente, com o bem espiritual da Igreja.
Por fim, o dízimo precisa ser tratado como sinal de pertença eclesial. A vida do fiel que é discípulo de Cristo e, que, pelo seu batismo está consagrado e vinculado a Deus e a uma comunidade cristã se une completamente a todos os desafios econômicos, formativos, missionários e caritativos do Povo de Deus. O cristão que ama a Jesus Cristo e a sua Igreja, na pessoa de cada irmão, será um dizimista feliz e comprometido com o projeto do Reino de Deus. Para o que é do Senhor nós guardamos e consagramos a melhor parte. Este é o sentido do dízimo. Assim o seja!
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Que democracia?!
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política
A política do Brasil está caótica. Se antes a corrupção estava nos bastidores, hoje ela pode ser encontrada e tratada como uma bela donzela que à maioria agrada. Verifiquemos como os políticos encaram a questão, que é de suma importância para o desenvolvimento do País. Vem a CPI da Petrobrás, sobre a qual já não se fala; os escândalos dos desvios ocultos do senado; ‘o deputado castelão’, que foi absolvido pelos próprios companheiros; e aqui serve aquele dito que “ladrão que absolve ladrão ganha remissão e mais mensalão”. Onde vamos parar?! Que País é esse?! Que política é esta, em que o presidente da República tenta blindar o presidente do senado, quando este dá sinais contundentes da sua incompetência ou total parceria com a maldita corrupção?! Quem deve fiscalizar para possibilitar o julgamento do judiciário e o do povo é o ministério público junto com polícia federal. O problema é crônico. Só não vê quem não quer. Existe um bando de raposas, que usam toda a estrutura e aparato que os entes federativos lhes garantem, roubam os bens públicos para o seu próprio bem, em detrimento e a duras penas do bem comum.
Alguém escreveu que os meios de comunicação dos nossos estados têm um papel muito importante no processo de publicidade dos atos espúrios e nefandos destes(as) senhores(as) que vilipendiam a nobre ação humana que poderia proporcionar o bem coletividade. Mas torno comum a inquietação: como esta mídia, principalmente nos nossos estados, vai informar a sociedade sobre estes males se os veículos de informação pertencem às famílias politiqueiras e aristocráticas das várias situações de dominação e opressão? Eles passam todo o tempo falando sobre a importância da democracia: mas onde esta bela companheira se encontra? Ela não é o poder soberano do povo? E existe soberania sem consciência de direitos e deveres? Esta forma propulsora do bem de todos, mediante a justiça, só será possível quando o ideal se adequar ao real. Nós precisamos continuar a tencionar um melhor mundo possível. O papa Paulo VI dizia que a política é um meio de se viver a caridade. Sendo que esta não dispensa a justiça, para não ser manipulada por pessoas aéticas.
Ainda estão a falar do golpe militar em Honduras. Não faço apologia a este tipo de ação política, nem muito menos a Igreja o faz; porém, deixo a pergunta: qual dos dois é o pior? Em ambas às situações o povo não está sendo respeitado em seus direitos; e não podemos esquecer que em seus deveres, também não. Nestes momentos todos defendem a democracia; e não seria diferente! Claro que todos estes demagogos e medíocres que brincam com a boa fé, principalmente dos menos favorecidos, até se divertem com estes escândalos e desmantelos da política nacional. Seria interessante que estes representantes ganhassem um salário mínimo, por quê não?! Aí sim, nós saberíamos quem está preocupado com os valores que dignificam a vida social e o bem de cada ser humano.
Sendo assim, não esqueçamos, amados cristãos, que a justiça meditada e vivida por cada um de nós, nos leva ao desafio de passar pela cruz. Quem se diz discípulos de Cristo não pode ser conivente com as situações de desonestidades que nós vemos por aí. Atenção! Eu me refiro a todos os cristãos. Essas seitas proselitistas que estão se valendo da política partidária para conquistar espaços de poder e dinheiro não servem como exemplo para nenhum de nós. O Modelo é O que afirma: “Todas as vezes que não acolhestes a um desses pequeninos, a mim não o fizestes. E estes irão para o suplício eterno; e os justos para a vida eterna” (Mt 25,45-46). Assim o seja!
Alguém escreveu que os meios de comunicação dos nossos estados têm um papel muito importante no processo de publicidade dos atos espúrios e nefandos destes(as) senhores(as) que vilipendiam a nobre ação humana que poderia proporcionar o bem coletividade. Mas torno comum a inquietação: como esta mídia, principalmente nos nossos estados, vai informar a sociedade sobre estes males se os veículos de informação pertencem às famílias politiqueiras e aristocráticas das várias situações de dominação e opressão? Eles passam todo o tempo falando sobre a importância da democracia: mas onde esta bela companheira se encontra? Ela não é o poder soberano do povo? E existe soberania sem consciência de direitos e deveres? Esta forma propulsora do bem de todos, mediante a justiça, só será possível quando o ideal se adequar ao real. Nós precisamos continuar a tencionar um melhor mundo possível. O papa Paulo VI dizia que a política é um meio de se viver a caridade. Sendo que esta não dispensa a justiça, para não ser manipulada por pessoas aéticas.
Ainda estão a falar do golpe militar em Honduras. Não faço apologia a este tipo de ação política, nem muito menos a Igreja o faz; porém, deixo a pergunta: qual dos dois é o pior? Em ambas às situações o povo não está sendo respeitado em seus direitos; e não podemos esquecer que em seus deveres, também não. Nestes momentos todos defendem a democracia; e não seria diferente! Claro que todos estes demagogos e medíocres que brincam com a boa fé, principalmente dos menos favorecidos, até se divertem com estes escândalos e desmantelos da política nacional. Seria interessante que estes representantes ganhassem um salário mínimo, por quê não?! Aí sim, nós saberíamos quem está preocupado com os valores que dignificam a vida social e o bem de cada ser humano.
Sendo assim, não esqueçamos, amados cristãos, que a justiça meditada e vivida por cada um de nós, nos leva ao desafio de passar pela cruz. Quem se diz discípulos de Cristo não pode ser conivente com as situações de desonestidades que nós vemos por aí. Atenção! Eu me refiro a todos os cristãos. Essas seitas proselitistas que estão se valendo da política partidária para conquistar espaços de poder e dinheiro não servem como exemplo para nenhum de nós. O Modelo é O que afirma: “Todas as vezes que não acolhestes a um desses pequeninos, a mim não o fizestes. E estes irão para o suplício eterno; e os justos para a vida eterna” (Mt 25,45-46). Assim o seja!
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