Como é encantador contemplar o significado das Mulheres. Falar sobre elas é maravilhoso. Podemos dizer “elas” porque são várias que fazem parte das nossas vidas. Temos nossas Mães, Irmãs, Amigas e tantas outras que são inspiradoras de muitas outras emoções. Elas dignificam a Humanidade. Por elas, a forma humana é progressivamente continuada. Nelas, a estruturação do belo é concretizada e só por elas o que não é do Homem é necessitado por ele. Elas configuram o arrebatamento do ser de cada ente da Humanidade, pois sem elas o que existe de humano não poderia vir a ser divino. Somos loucamente voltados para seus encantos porque o mistério também por elas envolveu-se. Por acaso existe um compasso humano que dispense o sentimento de pertença à integral Beleza das Mulheres?
Poderíamos nos perguntar: quantas e quão qualificadas mulheres não fizeram e, graças ao maravilhoso Deus, não fazem parte de nossas vidas? Nós reconhecemos os vossos valores, vossa dignidade indiscutível, vossa vitalidade sublime, vossa ternura extasiante, vossa feminilidade radiante, vossa antropologia integral e integrante, vosso olhar intimista e penetrante, vossa sensibilidade frondosa, vossa doçura confortante, vossa intrínseca vocação maternal etc. Há mulheres! Nós as amamos porque vós sois o que sois. Não se nos é permitido pensar que vós sejais diferentes ou, mais propriamente, não queremos pensar num melhor mundo possível, pelo simples e milagroso fato de que o nosso mundo é completado pelo vosso. A Razão, não violenta a realidade como, tampouco, o vosso amor que nos acompanha do início ao fim de nossas vidas. Porque sois o que sois, é que todos nós nos encaminhamos para a arriscada, mas, divina campanha da vida. Se há a fantástica experiência da existência humana é porque o vosso ser finito está potencializado para o infinito.
Pensá-las de modo imediato é pensar no que fazeis como Mães de família, como trabalhadoras do lar, como educadoras, como previdentes de um mundo mais justo e solidário, como profissionais, como políticas, como protagonistas da História, como conquistadoras de Direitos, como formadoras de opinião, como feministas que são femininas, como amantes que são amadas. Nós esperamos de vós o que na verdade vós quereis verdadeiramente e desejais esperar de vós mesmas. O nosso modo de tratá-las sempre será motivado pelo que todos nós sabemos, que só vós sois capazes de doar. A nossa mais genuína alegria de tê-las como jóias preciosas é, sobretudo, porque vós sois o que são desde o princípio. Nós queremos que a harmonia presente em vós faça parte da nossa mais pura ânsia de felicidade. Estamos prontamente dispostos a celebrar a memória tornada presente e este, por sua vez, tornado futuro da vossa Humanidade em nós e para nós como dádiva. Os sujeitos deste encontro simplesmente humano devemos ser todos nós. Não as dispensamos deste projeto porque sois indispensáveis para o embrião que torna-se feto, que vem a ser criança, que torna-se adolescente, que vem a ser jovem que torna-se adulto que chega à velhice e naturalmente morre para completar a vida daquele que outrora era filho ou filha, menino ou menina, esposo ou esposa, Pai ou Mãe, Consagrado ou Consagrada, Homem ou Mulher.
Caríssimas e amadas Mulheres, por fim, por vós, fazemos, a nossa Ação de Graças a Deus, por Jesus Cristo, mediante o Qual todos nós viemos a ser filhos no Filho. Ele tem a Mulher como Mãe, Maria Santíssima. Se pelo seu “sim” Ele toma forma humana, ela pode ser considerada, pela Humanidade, como aquela que é ícone feminino por meio do qual podemos dizer: Queridas Mulheres, vós sois dádivas de Deus. Nós as amamos!